terça-feira, 3 de maio de 2016

Cinema: Capitão américa 3: guerra civil

Sinopse: Steve Rogers é o atual líder dos Vingadores, super-grupo de heróis formado por Viúva Negra, Feiticeira Escarlate, Visão, Falcão e Máquina de Combate. O ataque de Ultron fez com que os políticos buscassem algum meio de controlar os super-heróis, já que seus atos afetam toda a humanidade. Tal decisão coloca o Capitão América em rota de colisão com Tony Stark, o Homem de Ferro.

                              

Com tantos danos causados à população por causa de suas tentativas de salvar a humanidade, os vingadores têm um contrato imposto a eles, que anteriormente tinha sido assinado por mais de 100 países e pela ONU (Organização das nações unidas), no qual consta que eles só podem intervir em uma situação se a ONU, juntamente com os países e o Estado, achar que for necessário. Caso contrário, eles devem observar tudo sem interferir. Para Stark (homem de ferro), essa imposição é necessária, já que realmente muitos inocentes foram mortos e ele quer recuperar seu relacionamento. No entanto, não é o que Steve (Capitão américa) pensa. Para ele, essa colocação só fará com que pessoas criminosas se aproveitem dessa ingerência. É aí que começa a guerra civil.

A franquia tinha tudo para ser marcante. Com o incrível grupo de super heróis que formam os Vingadores, os combates (tão esperados) e o Homem-aranha + Homem-formiga não tinha como errar. Bem, tinha sim. O filme, que prometia muita ação e referências (entenderam? haha) acabou se tornando uma grande comédia. Tudo o que se podia ouvir no cinema eram risadas e mais risadas. E o filme, que tem um viés mais maduro que as produções anteriores, mostra-se tão fraco quanto. Não tive a oportunidade de ler as HQs mas, pelo o que eu ouvi falar e li, o filme se distanciou bastante da história inicial. 

As produções de filmes de super heróis são conhecidas por ter muita ação. O que, muitas vezes, incomoda alguns telespectadores pela falta de diálogo e o enredo pobre. Em guerra civil, me passou a ideia de que o diretor quis mesclar ação com diálogo. O que, para mim, foi uma tentativa bem frustrada. Já que até 1h40 de filme eu quase dormi com tanto diálogo e depois morri de tédio com tanta ação. O que faltou foi saber introduzir uma coisa na outra em um timing certo. Quanto à estética, o visual do filme é maravilhoso, como todos os outros filmes da marvel. As cenas de lutas são muito bem coreografadas e executadas.

Como já se esperava, o homem-aranha roubou as cenas do filme com sua atuação. As conversas dele com o Tony foram as partes mais engraçadas dessa grande comédia, quando o homem-formiga se juntava a eles nem se fala. E claro, o Stan Lee sempre sendo extraordinário em sua aparição. 

O segredo do filme é: não vá com tanta expectativa e se divirta-se ao máximo. 

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